InfoTox: Informações sobre toxicologia

Nas últimas décadas, com a popularização da internet e a necessidade contemporânea por praticidade, houve a demanda do desenvolvimento de metodologias que facilitassem a comunicação e a disseminação de informações. Em adendo, com o desenvolvimento dos meios tecnológicos, a informação passou a estar presente na palma das mãos dos mais diversos públicos por meio de smartphones, tablets, notebooks e computadores (OLIVEIRA,2016). Pesquisas realizadas pela Agência Emarketer, divulgadas pela revista Forbes em 2017, revelaram que o Brasil é o país da América Latina com maior número de usuários de smartphones para se conectarem às redes sociais, um total de 97,8 milhões. Já a Secretaria Especial de Comunicação Social, estimou em 2017 que a população permaneceu, em média, 5 horas diárias conectadas (CALDERONI, T.L.at al, 2020) e em 2022 o país passou a ocupar o segundo lugar mundial em termos de horas conectadas, sendo sua média de aproximadamente 10 horas diárias (SORTLIST, 2022). Desta forma as notícias adquiriram um caráter instantâneo, devido à facilidade de comunicação proporcionada pela internet; e neste contexto surgiram as redes sociais, que apresentaram um crescimento exponencial nos últimos anos de forma a expandir seus conceitos e fortalecer este mercado de entretenimento e comunicação. De acordo com a companhia alemã de análise de data market, Statista, o Brasil apresentava 119,45 milhões de usuários ativos no Instagram, demonstrando o impacto e a dimensão desta rede social em nosso país (DIXON, 2022). Com o advento desta rede social, torna-se possível sua utilização com uma ferramenta pedagógica de amplo alcance por meio da prática denominada Tecnologia Educacional. Segundo Moran (MORAN, 2013) a Tecnologia de Informação e Comunicação (como as mídias sociais) podem potencializar o aprendizado dos indivíduos por permitir a potencialização na ligação entre as experiências sensoriais, cognitivas e de raciocínio. Em adendo, Belloni afirma que a principal contribuição desta abordagem é a autodidaxia, onde o público é responsável por regular seu próprio aprendizado. Desta forma, os usuários podem escolher quando e como querem aprender, além da possibilidade de ampliar a construção e consolidação de seus conhecimentos e compartilhá-los (BELLONI at al.,2009). Entre os anos de 2010 e 2017, foram notificados 565.271 casos de intoxicação no Brasil. Destes, 298.976 tiveram o medicamento como agente tóxico mais frequente, correspondendo a 52,8% do total das ocorrências (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2020). Em 2022, de acordo com dados obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o número de notificações no país cresceu para 26.459 novos casos. Dentre estes, 14.826 ocasionados por medicamentos, 1.074 por agrotóxicos, 1.102 por produtos domésticos, 189 por cosméticos, 1.122 por alimentos e/ou bebidas e 2.733 por drogas de abuso O projeto “InfoTox: Informações sobre toxicologia” procura reunir o alcance do Instagram com a disseminação das informações relacionadas à toxicologia, por meio de posts, stories, reels, enquetes e todos os demais recursos disponíveis. Contribuindo para conscientização, educação em saúde, bem-estar e qualidade de vida da população. Além de exercer a proximidade da instituição acadêmica a comunidade, o projeto InfoTox também poderá contribuir para despertar o interesse dos discentes em abranger seus conhecimentos e estimular a exploração dos demais projetos e instituições acadêmicas presentes na universidade.

Coordenador Docente: KARINA TACIANA SANTOS RUBIO

E-mail: karina.rubio@ufop.edu.br

Setor: DEPARTAMENTO DE FARMACIA (DEFAR)

Endereço: Campus Universitário, Bauxita, Ouro Preto – MG

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